À semelhança do dia mundial da Segurança Alimentar, o Dia Mundial da Alimentação sugere uma nova reflexão sobre o tema Alimentação.
Assim, desde o dia 16 de outubro de 1981 (data de inauguração) e fundação da FAO (Food and Agriculture Organization), são submetidos a reflexão pública temas como o direito à alimentação (fome e subnutrição), a produção primária (pesca e agricultura), a sustentabilidade (aspetos económicos e ambientais inerentes), a promoção da educação e saúde, entre outros.
Para este ano, o tema é “Não deixe ninguém para trás” e coloca em cima da mesa o pós-Covid, a guerra e as alterações climáticas de um lado e suas consequências nas cadeias de abastecimentos, na subida de preços, na escassez de alimentos no outro.
O resultado é inevitavelmente um aumento da insegurança alimentar ao qual se contrapõe políticas de recurso ao endividamento, medidas de caráter social para fomentar maior solidariedade.
Outro caminho aponta para a reorganização dos “sistemas agroalimentares” por forma a torná-los mais “eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis” melhorando “o acesso à formação, aos incentivos e à inovação”.
A FAO orienta assim maior esforço de reorganização dos sistemas agroalimentares nos países mais vulneráveis com ações de assistência (Ucrânia e Afeganistão), combate a pragas (gafanhoto do deserto em Africa), projeto Clear Cotton.
No campo da inovação, a FAO tem desenvolvido modelos informáticos preditivos que melhoram o acesso a informação em tempo útil e consequente melhoria das decisões políticas.
Adicionalmente, o apoio da FAO aos pequenos produtores proporciona igualdade de oportunidades e acesso ao mercado, resultando em maior sustentabilidade.
https://www.fao.org/publications/card/en/c/CC0689PT
Alguns dados
40% da população mundial não tem acesso a uma alimentação saudável.
Enquanto 828 milhões de pessoas passam fome, 1 em cada 8 adultos é obeso.
Mais de 80% das pessoas em situação de pobreza extrema vivem em zonas rurais.
66% das pessoas que sofrem de insegurança alimentar aguda são produtores de alimentos em zonas rurais.
As mulheres têm 15% mais probabilidades do que os homens de serem atingidas pela insegurança alimentar de forma moderada ou grave.
Os Povos Indígenas são guardiães de 80% da biodiversidade terrestre mundial em 22% da superfície da Terra. No entanto, sofrem taxas de pobreza, subnutrição e deslocamento interno mais elevadas.
O sector agrícola é responsável por mais de 70% do trabalho infantil a nível mundial.
E lembre-se, dia 26 de Outubro: “Não deixe ninguém para trás”
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