Todos os anos, uma em cada 10 pessoas em todo o mundo adoece após ingerir alimentos contaminados, sendo que, mais de 200 doenças são causadas pelo consumo de alimentos e de água contaminada, representando um dos grandes problemas de saúde pública.
As doenças transmitidas por alimentos ocorrem em qualquer fase da cadeia alimentar, podendo resultar de diversas formas de contaminação, quer seja ambiental através da poluição da água, do solo ou do ar, quer seja através do armazenamento e processamento inadequados dos alimentos.
Embora a maioria das toxinfeções alimentares, causadas pela presença de microrganismos patogénicos nos alimentos, não sejam graves e os sintomas – diarreias, vómitos, mal-estar geral – desapareçam ao fim de poucos dias, em algumas situações mais extremas, podem mesmo ser fatais. Numa época em que são cada vez mais frequentes estes surtos causados por alimentos contaminados, não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo, é imperativo que todos desempenhem um papel ativo na prevenção das doenças alimentares. Esta prevenção passa não só, mas também, pela informação!
De facto, as doenças de origem alimentar podem, em muitos casos, ser evitadas. Isto porque, as más práticas de manipulação dos alimentos, como, por exemplo, exposição dos alimentos a temperaturas inadequadas e as contaminações cruzadas, entre outros fatores, são os que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares.
Assim, independentemente do papel que desempenham na cadeia de fornecimento de alimentos, quer sejam produtores, distribuidores, operadores de estabelecimentos de restauração, ou apenas consumidores, todos devem adotar um conjunto de diretrizes e normas que asseguram que géneros alimentícios não representam um veículo de transmissão de doenças.
Consumidores | Principais cuidados para evitar doenças alimentares:
Para prevenir as doenças de origem alimentar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fornece um guia com cinco chaves para uma alimentação segura e saudável, que ajuda os consumidores a manusearem os alimentos com segurança e evitar a multiplicação dos microrganismos.
CINCO CHAVES PARA UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SEGURA
Produtores, distribuidores e empresas de restauração | Principais cuidados para evitar doenças alimentares:
Para além das Boas Práticas apresentadas no guia da OMS, para uma empresa que atua na área da restauração, produção, distribuição, retalho ou transporte e armazenagem de alimentos, a Segurança Alimentar deve ser uma prioridade. Para isso, a implementação de Sistemas de Segurança Alimentar, como o Sistema HACCP, é fundamental para assegurar a qualidade dos produtos e evitar que estes sejam contaminados e representem um perigo para a saúde dos consumidores.
Promova a Segurança Alimentar, faça a diferença!
Garanta a Segurança Alimentar na sua organização com ajuda da nossa equipa!
Consulte mais sobre os nossos serviços em www.biocheck.pt
Bibliografia:
https://www.who.int/health-topics/foodborne-diseases#tab=tab_2
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-HEP-NFS-AFS-2023.6
https://www.who.int/publications/i/item/9789241594639
**Cinco chaves para uma alimentação mais segura (Adaptado de OMS, 2006).
Estamos à sua disposição para qualquer esclarecimento ou questão que possa querer colocar através dos nossos contactos em vários canais.
Rua da Paz, 66
4050-461 Porto
Deixe um comentário